The Velvet Underground

Banda de Rock norte-americana do final dos anos 60, formada por Lou Reed (voz e guitarra), Sterling Morrison (guitarra), John Cale (baixo), Nico (voz), e Maureen Tucker (bateria).
A banda tinha como mentor intelectual (e, mais importante, financiador) o artista plástico Andy Warhol, que se dizia cansado da pintura e promovia incursões por outros campos artísticos como a música e o cinema. A inclusão de Nico no VU foi imposta por Andy Warhol, mas sem rejeição ou conflito por parte da banda. Após a morte de Warhol, Reed e Cale uniram-se num álbum (Songs for Drella) em homenagem ao artista. Após o primeiro disco, "The Velvet Underground" (que se notabilizou por uma banana na capa), Nico afastou-se do grupo. Ela viria a morrer em 1988. E após o segundo, "White Light / White Heat", a banda foi destruída pela rivalidade entre Reed e Cale, este último de certa forma mais capacitado tecnicamente e o primeiro, de maior apelo artístico.
O ambiente natural de criação e trabalho do VU era a chamada "Factory", prédio alugado por Warhol e decorado por Billy Name, para reunir seus companheiros exóticos. O VU sempre foi conhecido pelo som alternativo, desvinculado de interesses comerciais e que focalizava quase sempre temas relacionados ao submundo (narcóticos, prostituição, criminalidade, etc). A sua influencia é notavel: Artistas como Joy Division, Nirvana Jesus and Mary Chain e David Bowie se diziam fãs do Velvet.

Depois coloco a discografia completa. Prometo!

Kraftwerk

Grupo musical alemão que fez contribuições significantes para o desenvolvimento da música eletrônica. A banda foi fundada por Florian Schneider e Ralf Hütter em 1970 mas tornou-se conhecida como um quarteto com a junção de Wolfgang Flür e Karl Bartos. As técnicas que o Kraftwerk introduziu, assim como os equipamentos desenvolvidos por eles, são elementos comuns na música moderna. A banda tem sido considerada por alguns como tão influentes quanto os Beatles em sua participação na música popular na segunda metade do século XX. Suas letras lidam com a vida urbana e a tecnologia européia pós-guerra. Recomendo!

Discos
1970 - Tone Float
1971 - Kraftwerk
1972 - Kraftwerk 2
1973 - Ralf und Florian
1974 - Autobahn
1975 - Radio-Activity (Radio-Aktivität)
1977 - Trans-Europe Express (Europa Express)
1978 - The Man Machine (Die Mensch-Maschine)
1981 - Computer World (Computerwelt)
1986 - Electric Café
2000 - Expo 2000
2003 - Tour de France Soundtracks

Ao vivo
2005 - Minimum-Maximum

Stravinsky

Igor Fiodorvitch Stravinsky nasceu em Oraniembaum (Rússia), perto de São Petersburgo, a 17 de junho de 1882. Filho de um conhecido cantor da ópera imperial de São Petersburgo, educou-se em excelente meio artístico e cultural. O artista distinguiu-se entre seus contemporâneos pelo caráter multiforme e sua atitude anti-romântica, mas rebelde, em que promove a fusão do bárbaro e do moderno, do exótico e do universal. Stravinsky morreu em Nova Iorque, a 6 de abril de 1971. Destaque para O Pássaro de Fogo (cd exibido aqui), ballet baseado nos contos populares russos, sobre o pássaro mágico brilhante que é tanto uma bênção como uma perdição para o seu captor.

Coquetel Molotov

Sítio da revista pernambucana Coquetel Molotov. Algo de novo em matéria de produção musical do país e alhures, numa revista bem descolada.

Vale espiada em: www.coquetelmolotov.com.br

Pandora, a rádio virtual

A rádio virtual Pandora é um achado em matéria de música. O internauta pode ouvir ou pesquisar um cátalogo com mais de 10 mil artistas e cerca de 300 mil títulos. Para acessar vale um click no endereço: www.pandora.com

Yamandu Costa

Seu nome significa “o precursor das águas”. Ele é um virtuoso no violão. Sozinho no palco, é capaz de levantar em êxtase platéias das mais especializadas e de emocionar o grande publico aos mais apurados ouvidos.
Suas interpretações performáticas conseguem remodelar cada música que ele toca e revela uma profunda intimidade com seu instrumento. Choro, bossa nova, milongas, tangos, zambas e chamamés e tudo o mais. Um violonista e compositor que não se enquadra em nenhuma corrente musical, uma mistura de todos os estilos, criando interpretações de rara personalidade no seu violão de 7 cordas.

Vale a pena ouvir/ver:

*Yamandú Yamandú Costa -Eldorado/Sony Music - 2001
*Yamandú Ao VivoYamandú - Abgi - 2003
*El Negro del BlancoPaulo Moura e Yamandú - 2004
*DVD Yamandu Costa Ao Vivo - Biscoito Fino - 2005

Devendra Banhart

Devendra Banhart, cantor e compositor norte-americano, criado na Venezuela, nome indiano dado por uma amigo do seu pai, é um dos principais artistas do movimento folk psicodélico.
Devendra usualmente comparado com diversos artistas como Marc Bolan, Daniel Johnston, Billie Holiday, Syd Barrett, Nick Drake, John Fahey e Tiny Tim.
Sua musicalidade tende aos arranjos simples de violão, com melodias que requerem pouco além deste instrumento, indicando suas raízes folk. As letras consistem em idéias surreais e naturalistas.
O próprio músico assume que, entre suas maiores influências, estão Bob Dylan, Caetano Veloso, Secos e Molhados e Novos Baianos. A suavidade melódica e o timbre do vocal de Banhart remetem freqüentemente a estes músicos.

Ressurgimento do folk. Psicodelismo. Tropicália. Ouça no volume máximo "l Feel Just Like a Child"!

Vale um acessadinha em:http://www.cripplecrow.com e conhecer um pouco mais desse americano mezzo venezuelano de nome indiano, suas músicas e agenda de shows pelo mundo!

Ratnabali

Os mantras milenares e cantos tradicionais da Índia ganharam contornos contemporâneos na voz de Ratnabali Adhikari, ousadia que mesclou instrumentos exóticos e ritmos étnicos com sonoridades eletrônicas, causando uma deliciosa e quase transcendental viagem pelos fascínios orientais.
A cantora e instrumentista Ratnabali nasceu na Índia e vive há duas décadas no brasil, pesquisando cantos devocionais e folclóricos. Lançou seu primeiro trabalho intitulado de "Anand" em 2002, e recentemente o cd, "India".
Suas músicas são uma celebração entre o ancestral e o moderno e estão presentes em inúmeras coletâneas internacionais de sucesso e trilhas sonoras de filmes e novelas. Recomendo!

Buena Vista Social Club

Buena Vista Social Club é o nome de um dos melhores discos de música cubana (com autênticos músicos cubanos) de todos os tempos. Produzido em 1996, por Ry Cooder, o nome se deve a uma antiga casa de shows cubana, que já havia deixado de existir nos anos 50.
A idéia do produtor musical era reunir em um disco os maiores artistas cubanos, como se formasse um grupo que, na verdade, nunca havia existido concretamente - os artistas, em geral, tinham suas próprias carreiras, ou tocaram em épocas diferentes.
Envolveram-se no projeto os músicos Ibrahim Ferrer, Compay Segundo, Rubén González, Eliades Ochoa, Omara Portuondo (cantora), Barbarito Torres (alaúde cubano), Juan de Marcos González, Manuel "Puntillita" Licea, Orlando "Cachaito" López, Manuel "Guajiro" Mirabal, Amadito "Tito" Valdés e Pio Leyva.
Buena Vista Social Club também foi objeto de um documentário homônimo, de 1998, dirigido pelo alemão Wim Wenders. Disco e filme são recomendadíssimos!

Shhhhhhh...

Thomas Hood

"There is a silence where hath been no sound.

"Há um silêncio onde nenhum som se faz ouvir.

There is a silence where no sound may be.

Há um silêncio onde som algum pode existir.

In the cold grave, under the deep deep sea."

Nas frias sepulturas das profundeza do mar."

O som

O som é um dos fenômenos da natureza mais intimamente ligado às pessoas, assim como a visão, o tato etc. Recebemos o som desde os primeiros instantes de vida e nossa percepção se expande e se aperfeiçoa cada vez mais com o tempo de experiência. Talvez por isso é difícil encontrar alguém que não goste de ouvir sons, sejam os da própria natureza, sejam aqueles produzidos pelo homem.

O som pode ser natural ou não.

Já ter existido independente do ser humano (como o som da criação do universo, a grande explosão)

Algo que ouvimos.

Tudo que ouvimos.

A leitura do mundo através do som. Também vale por mil palavras!

A música é expressão sublime e suprema do som.